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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Não quero ser uma blogueira famosa.

Voltei, meu povo. Voltei.
Acreditem, desde minha última postagem, dois meses e meio atrás, minha vida deu várias voltas e ainda não se assentou. Como a natureza das coias é esta, de estar sempre em trânsito. Bom e ruim ao mesmo tempo, claro, mas assustador também.
Voltei mais por uma recomendação médica. Eu preciso me expressar, colocar meus sentimentos e pensamentos no papel, em algo concreto e legível, para ter paz. A vida muitas vezes asfixia, guardar certas coisas asfixia, mata aos poucos. Por isso resolvi voltar. Mas não quero ser famosa só por isso.
Tenho visto blogs e mais blogs surgindo, meninas descoladíssimas postando sobre seu universo de compras e leituras muitas vezes superficiais, fotos que mostram apenas aquilo que todas as outras já mostraram, e sinceramente não quero fazer parte disso. Eu nunca fui muito superficial, nunca. Já tentei, mas não consegui. Meu mundo é muito sério, eu levo as coisas mais a sério ainda. Claro que todo mundo quer ser famoso, conhecido, ganhar coisas e aparecer em mídias, deve ser maravilhoso. Mas não me atrai nesse ponto de futilidade, sabe? Eu não acho que ficar famoso postando sobre o último sapato que eu comprei vai me garantir alegrias, satisfação, consciência leve.
Tenho muitas blogueiras favoritas e sei que elas são pagas par mostrar cada etiqueta do que usam, e eu não conseguiria viver assim, sabe? Posto muitas coisas que tenho e adoro, mas sinto um vazio só com isso. Saber que não estou ajudando ninguém a sair de um problema, posso estar é colocando, já que transformaria inevitavelmente em consumistas de tal e tal marca as pessoas que me acompanham. Tem tanta coisa melhor para fazer do que isso. Ideias, conselhos, discussões sadias... E eu vim para isso.
Não estou aqui para mostrar a última moda das adolescentes ricas de São Paulo, ou ensinar a fazer uma make. Posso até fazer isso. Mas prefiro ajudar as pessoas a encontrar a própria voz, as próprias vontades, assim como estou encontrando a minha.

Beijos.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Pelo direito de sentir sem amarras.

Onze meses.
E eu ainda me pergunto o porquê das pessoas gostarem de cobrar laços convencionais das outras.
A liberdade de sentir é tão boa...
A liberdade de viver os sentimentos também.
Luz no fim do túnel saber que apesar de toda frieza, ainda sou capaz de sentir.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Malévola: por que eu quero assistir?


Ainda não assisti "Maleficent" e não vejo a hora de poder assistir.
Quem me conhece de verdade sabe o quanto eu amo os vilões de qualquer história, e especialmente os da Disney. Sou dessas que tem muitas coisas Disney, mas em sua maioria de vilões, rs.
Mas qual o porquê deste meu comportamento?
Acredito que o filme da melhor bruxa dos contos possa explicar bem.


Não quero dar spoiler, pois conheço a personagem de frente para trás já. Mas os vilões são os únicos autorizados a serem completamente humanos, completamente eles mesmos, em uma história. Ode já se viu um ser humano que nunca tenha sofrido uma desilusão, que tenha sentido tristeza, raiva, rancor? Qual o tratado que os obriga a sermos perfeitos e bodosos sempre até em ossas emoções íntimas?
Vem daí o fato de eu sempre gostar da parte caída das narrativas. Sou a favor da liberdade. Da expressão verdadeira. A fraqueza não é um defeito, e muitas vezes a vilania - e fique claro que não estou justificando -  é a única expressão desse viés menos aceitável aos olhos da sociedade.

De maneira particular, todas nós, mulheres, carregamos em nós diversas facetas; como a Lua, temos diversas fases. Não só de vida, mas mesmo de comportamento, humor. E em nossas fases temos a de Bruxa Má também, por que não? Temos esse direito, o direito de não estarmos lindas, bodosas, animadas, acompanhadas, apaixonadas o dia todo. E nessa parte do apaixonamento mesmo, eu sou uma das que prefere um corvo amigo a um príncipe encantado. Tudo que é encantado desencanta.

Quero assistir o filme para fazer minha habitual reflexão comportamental, e contarei a vocês minhas impressões pessoais.

Beijos,

Jiullia

Mania de caderno. Pelo menos agora com utilidade.


Sim, meus queridos.
Vocês podem encontrar todos esses cadernos dentro da minha bolsa quase que diariamente.
Sei que parece mentira, mas para mim é algo normal.

Ainda na infância eu percebi que tinha um gosto imenso por papel. Todos os tipos de papel, com cores, texturas e utilidades diversas. Não tinha época mais legal para mim do que a de compra do material escolar, ou as idas na papelaria com meus pais. Eu sempre voltava para casa com papeis de carta cheirosos, bloquinhos divertidos, diários diferentes e muitas canetas coloridas. Eu cresci e o gosto se intensificou, virou paixão. Sou dessas que ama uma papelaria, ama todos os artigos de papelaria e quer ter uma bem legal no futuro.

Eu ficava um pouco preocupada com essa minha "mania" de comprar mais e mais cadernos novos, quando percebi que eles poderiam ser a solução para um dos meus maiores problemas: a desorganização.
Sim, eu sou extremamente desorganizada. E quanto mais me bagunço o plano material, mais confusa mentalmente eu fico. É bem incoerente, mas não consigo conviver bem com a bagunça que eu mesma faço. Não trabalho bem, não desenvolvo ideias, nem dormir direito eu durmo se tiver excesso de "desnecessidades" ao meu redor.
E uma das minhas principais bagunças é a de informações. Eu anoto as coisas em papeis avulsos e eles se perdem, então me esqueço de tudo. Mesmo tendo agenda eu me perdia e muito antes, muito mesmo. Então apareceram os meus queridos blogs de organização, onde sempre estou navegando, rs, e mudaram minha vida. Pude tornar a paixão em utilidade máxima, e vou contar como.

Algumas papelarias virtuais que eu visito passaram a oferecer agendas para anotação de itens diversos, como por exemplo filmes, livros, sites, sonhos... Só que o preço dessas aquisições é bem salgadinho, mesmo para uma trabalhadora brasileira que mora com os pais ainda, eu mesma. Fora que eu precisaria de um exemplar de cada tipo de agenda, e acabariam logo por causa do tanto de coisas que sempre leio e aprendo. Ou seja, mais e mais dinheiro sempre e todo dia. Vocês sabem que sou rebelde e adepta de causas sociais, e não tolero que minha gastação seja inútil, rs, então busquei maneiras caseiras e alternativas de usar as milhares de agendas e caderninhos que tenho em casa para anotar minhas coisinhas.

E DEU CERTO:

*O bloquinho pequeno eu uso para lembretes do trabalho, está sempre em minha mesa e contém os detalhes que preciso lembrar em minhas revisões;
*A agenda tipo moleskine de rosas a capa, eu uso para anotar os livros que PRECISO comprar. Organizei minha rede social do Skoob de fora a distinguir os livros que eu quero só ler e os que eu quero ler e comprar. Nessa agendinha eu anoto os títulos e vou marcado os presentes e aquisições. Uma maneira de também catalogar melhor a biblioteca pessoal, que está crescendo!
*A agenda de bailarina é comum para uso do dia-dia mesmo. Nela anoto os compromissos e as principais resoluções de reuniões e missões recebidas;
*O bloco médio de fada é meu diário de sonhos! Senti necessidade de manter um quando percebi que por meio dos sonhos eu poderia compreender melhor meu organismo e a maneira pela qual eu absorvo as situações pelas quais passo. Não pensei duas vezes, tem sido excelente terapia;
*O caderno estilo moleskine preto é meu diário pessoal, nhonhonho;
*O caderno grande do Batman vai ser meu novo planner, ou seja, meu caderninho da organização (leiam mais no post da Fran, aquela deusa salvadora). Nele eu coloquei minha rotina, tarefas a serem feitas sempre, projetos, controle de salário e gastos, listas de desejos, o que quero e o que preciso, enfim, um monte de coisa útil.

E vocês acreditam que em uma semana colocado tudo isso em prática, já me adiantou muita coisa? Principalmente na questão do dinheiro. Eu sempre anotei meus gastos, mas fazendo previsões e usando tabelas nunca. Bem prático e mais eficiente!

E tudo isso me mostra que agora poderei comprar meus caderninhos se culpa, e não só os caderninhos, mas tudo que uma papelaria pode oferecer. :D
Quem quiser saber mais sobre as organizações e como fazer, deixem um post nos comentários que eu explico tudo.

Beijos,

Jiullia.

Escrever, um ofício.

A escrita sempre foi, em minha vida, um meio de comunicação especial. Considerava tão bonito o desenho das palavras feitos pela caneta, as curvas, as ideias que se encaixavam muito melhor depois de colocadas no papel. Tenho um grande gosto por escrever, apesar de muito menos tempo. Com os anos, fui percebendo que a tarefa chata de copiar várias laudas de matéria em sala de aula, ou as muitas redações e sínteses de conteúdos que se acumulavam por entre os bimestres me ensinaram muito mais do que ter uma letra bem contornada ou notas altas. Enquanto eu escrevia, eu tinha tempo de pensar, de imaginar novas perspectivas, de moldar novos caminhos. Até hoje é assim: eu escrevo uma coisa, e já outras coisas aparecem, como uma fila de espera, prontas para o próximo brainstorming.
Quando eu era mais nova, naquela idade maravilhosa dos dinossauros na Terra, comecei a escrever histórias com finais alternativos para os livros e filmes que eu gostava - o que descobri ser, mais tarde, o gênero fanfic -, escrevia poesias e várias outras coisas. Lembro que quando comecei meu diário, melhorei muito a minha qualidade de fala, porque desenvolvia o raciocínio crítico enquanto relatava meu cotidiano e o refletia depois, enquanto lia e editava o que tinha escrito. A vontade de ser escritora existia desde minha alfabetização, aos 3 anos, mas eu não queria ser uma escritora qualquer. Eu sonhava em ser como os grandes autores de clássicos, não em questão de fama, mas de qualidade de produção mesmo. Essa minha obsessão pela qualidade, além de me trazer a amiga gastrite, também me trouxe a profissão: sou revisora e editora de textos, e pretendo ser um dia crítica de artes. Essa mesma vocação crítica me faz ser um pouco chata com o ambiente atual de produção escrita.
Sou frequentadora assídua de blogs, principalmente de cultura e femininos, e fico feliz com o amplo espaço dado a muitos que desejam se aventurar o reino das palavras. Porém, o meio de coisa boa vemos também muita coisa ruim. Todos têm o direito de escrever o que quiser e ter reconhecimento por isso, mas se torna cada dia mais raro aparecer algo novo e de qualidade o mercado, principalmente juvenil. Todos os dias temos em nossas prateleiras e computadores novas sagas, livros de crônicas adolescentes, blogs mil, mas sempre dentro da mesma categoria e estilo, quase como um uniforme. Parecem todos cópias uns dos outros; se mostram em nome de uma dita "erudição" aos olhos da sociedade, mas não existe realmente algo animador, algo rebelde, que suscite vontades. Não vivi para ver muitos gênios em sua formação, mas sinto falta de algo assim, de novas ideias, de adequação a ser fora de padrão.
Comentava esses dias com uma amiga: há muito não me sinto realmente movida por algo que leio, realmente identificada. Talvez por ter crescido, talvez por ler em menos, talvez por cansaço; a realidade é dura. E eu mesma me encaixo nessa perspectiva: também não sou capaz de escrever algo que eu queira ler, e não aprovo a qualidade do que produzo. São tempos difíceis para os escritores, para os leitores, os apreciadores do reino da linguagem.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Recomeçar.

Há muito tempo, quando ainda criança, eu descobri que a minha vocação tinha a ver diretamente com a linguagem. Mas durante boa parte da minha vida não levei a escrita a sério, não guardei o que compunha, não via futuro. Tive dois blogs antes e todos eles muito sem conteúdo. Eu apenas comentava o que via de normal.
Começar um blog novo para mim tem a ver com a nova fase pela qual estou passando. Clichê dos grandes, eu sei, mas não consigo definir de outra forma. Os dois últimos anos foram de intensa transformação em várias seções de minha vida. Continuar em coisas que não me preenchem ou definem mais seria permanecer no médio, aceitar me tornar um lugar comum, uma pessoa sem história, quem ninguém viu passar. Acredito eu que todas as pessoas tenham seu lugar o mundo, e devam fazer o melhor para torar esse lugar um exemplo também para outras pessoas.
Bem. Então comecemos.
Nesse blog compartilharei um pouco do que penso sobre várias coisas, particulares ou não. Também um pouco de minhas paixões, novidades, tudo o que preenche meu mundo, de forma simples. Aceito também sugestões de temas a abordar, vai ser um prazer interagir de forma escrita com todos os que pararem um pouco para ler.

Até mais.
 

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